“Lecionando numa classe mediana, uma de suas alunas de 7 de idade, chegando em casa após a aula, brincava de escolinha com a irmã caçula, de 5 anos. Na brincadeira, a pequena professora ia passando à irmã tudo o que ouvira em classe naquele dia: a historinha, o traçado, a emissão do som. Igualzinho ao que fizera a professora em sala de aula. Brincando, uma criança alfabetizou outra criança!”

1- Profª Maria Ângela Crespo Iglésias, na EEPSG Anísio José Moreira, em Mirassol, SP, uma das pioneiras no uso do material. Professora de Ed. Artística, lecionou por muitos anos referida disciplina. Era a primeira vez que lhe era atribuída uma classe de alfabetização em classe fraca. 
Dentre seus alunos — repetentes por vários anos — destacavam-se dois, já com 11 e 12 anos de idade que, segundo a psicóloga, deveriam frequentar Classe para Deficientes Mentais, mas, por falta de vaga nesta classe, ambos continuaram como ouvintes na sua sala.

Usando o “Professora de Papel”, pelo menos 50% dos alunos conseguiram passar para a 2ª série, já perfeitamente alfabetizados. E, pasmem: os dois aluninhos que estavam à espera de vaga na Classe Especial, passaram direto da 1ª para a 3ª série, sem precisar passar pela 2ª! A lei que facilitava a passagem da 1ª para a 3ª série — pulando a 2ª — já existia há muito, mas esta foi a primeira vez que a vi sendo aplicada sem prejuízo algum para o aluno ou para a escola.

Este fato, relatado pela própria Profª Maria Ângela está documentado em vídeo.

2- Profª Ciderlei Pastrolin, EEPG Prof. Lauro Rocha, Mirassol, SP, uma pioneira no uso do material.

Lecionando numa classe mediana, uma de suas alunas de 7 de idade, chegando a casa após a aula, brincava de escolinha com a irmã caçula, de 5 anos.

Na brincadeira, a pequena professora ia passando à irmã tudo o que ouvira em classe naquele dia: a historinha, o traçado, a emissão do som. Igualzinho ao que fizera a professora em sala de aula. Brincando, uma criança alfabetizou outra criança!

Quando, no ano seguinte, a caçula chegou na 1ª série, foi para a sala da mesma Profª Ciderlei, a qual só então ficou sabendo do caso. Interessante também que a família, muito pobre, morava na zona rural e ambas as meninas vieram para a 1ª série sem passar pela Pré-Escola. Este fato também está registrado em vídeo.

3- Profª Dalva Maria de Moura, EEPG Antonio de Barros Serra, São José do Rio Preto, SP. Naquele ano a professora tinha, entre alunos sem problemas físicos, a menina Daniela Ludim dos Santos, deficiente auditiva. Depois da incerteza, do temor em não poder produzir satisfatoriamente, referida professora adotou o “Professora de Papel”. Sem conhecer fonética e sem haver trabalhado anteriormente com deficientes auditivos, esta professora conseguiu não somente ensinar Daniela a ler e escrever, como também a falar!

4- Profª Nilda Torres, EEPG Antonio de Barros Serra, São José do Rio Preto, SP ( mesma escola, mesma cidade acima citadas). No ano seguinte ao ocorrido com a Profª Dalva, foi a vez da Profª Nilda receber Adriana, aluna deficiente auditiva. Com as orientações recebidas da Profª Dalva — que agora conhecia bem o problema — e, com a ajuda do “Professora de Papel”, mais uma deficiente auditiva conseguiu aprender a ler, a escrever e a falar!
(Ambos os fatos foram notícia de jornal daquela cidade.

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