“Clínicas de Fonoaudiologia estão adotando o material para pacientes com deficiências auditivas e pacientes com dificuldade de dicção”
Trecho de carta de Niterói — RJ (já mencionada em Comentários): “Até no ano passado usei seus livros em classe comum, com êxito inesperado. Agora neste ano, estou trabalhando numa clínica de fonoaudiologia com crianças deficientes auditivas e o método já está surtindo efeito.”
Este é um dos testemunhos, cujo nome da autora não devo revelar, por falta de permissão.
Mas vale lembrar que foi publicado num jornal de S. J. do Rio Preto — SP uma reportagem sobre Daniela e Adriana, deficientes auditivas da EEPG Antonio de Barros Serra, respectivamente alunas de Dalva Maria de Moura e de Nilda Torres, professoras estas que jamais haviam trabalhado com DA e desconheciam o ensino através da fonética. Num determinado dia, viram-se numa classe comum, frente a frente com alunas surdas. Recorreram ao“Professora de Papel” conseguindo que elas fossem alfabetizadas e, ainda por cima, que aprendessem a falar!
Numa escola de Tupã, “EEPSG Índia Vanuíre”, numa classe inteira de alunos adultos, todos eles deficientes auditivos, foi aplicado o “Professora de Papel”destinado a alfabetização de adultos. Não me lembro o nome da professora, mas ela era incrivelmente interessada no sucesso da classe. Todos os seus alunos aprenderam a ler e a escrever. Aliás, a professora teve de comprar para cada um deles um exemplar do Manual da Professora, pois eles queriam muito mais do que estava no Manual do Aluno.
Clínicas de Fonoaudiologia estão adotando o material para pacientes com deficiências auditivas e pacientes com dificuldade de dicção.
Isso prova que a fonética, quando bem explicada e bem aplicada pode fazer milagres.
Segundo novas leis do ensino (com as quais eu não concordo), aluno com alguma deficiência será atendida preferencialmente, em classe comum.
Assim, é possível que você se depare com um deficiente auditivo na sua classe, junto aos demais alunos.
Veja como trabalhar com ele, mesmo sem que você tenha recebido anteriormente, orientação nenhuma:
(Exclusividade do método, dado a conhecer às usuárias e em palestra com a autora)
5- Repetir a operação várias vezes, até que a criança consiga PRONUNCIAR o som. Ela poderá começar a falar de modo a ser entendida não apenas através de gestos.
8- …assim, a criança DA aprenderá a ler nos lábios da mestra e conseguirá escrever, ler, e falar!
E ATENÇÃO! Tendo um deficiente auditivo na classe, a professora terá o cuidado de estar, o tanto quanto possível, colocada à frente da sala, para que seus lábios possam ser observados o tempo inteiro por ele.