“Não importa se você tenha ou não experiência em alfabetizar; não importa se tenha assistência de especialista ou não; terá sucesso em seu trabalho, desde que siga as instruções, página a página”
É consistente, bem pé no chão, bem arroz com feijão.
Não lança mão de teorias de difícil entendimento ou de palavrório inútil.
Orienta a usuária em cada passo chamando a atenção para os pontos onde se costuma tropeçar.
É brasileiro, conhece nossas peculiaridades, nossas dificuldades, nossas misérias e grandezas, atendendo às nossas características.
Trabalho nascido de alfabetizadora na prática dentro de sala de aula, frente a frente com alunos difíceis de alfabetização – alguns repetentes até por sete anos seguidos.
Não nasceu em laboratório nem no silêncio de biblioteca nem sobre teorias alheias.
É obra científica, tendo sido rigorosamente observados os passos da ciência:
Levantamento dos problemas,
Observações,
Anotações,
Levantamento de hipóteses,
Tentativas de solução,
Aplicação,
Comparação com os resultados anteriormente obtidos.
Novas observações, novas hipóteses, novas tentativas de solução, novas aplicações, até obter resultados desejáveis;
Generalização: aplicação por outras pessoas em sujeitos de outros meios para saber se as soluções dão os mesmos resultados. Para ser obra científica, os resultados deverão ser sempre os mesmos em quaisquer quadrantes geográficos – no caso, dentro do Brasil onde o idioma e as características físicas são semelhantes.
Assim humildemente, nasceu o único material destinado a alunos com dificuldade no aprender, mas que se encontra em uso em alunos dos diferentes níveis intelectuais, e em todos os níveis sociais, que está cobrindo a maior parte do território brasileiro que está presente, inclusive, em outros países: Portugal, Itália, Estados Unidos e Japão porque conhece a alma infantil, conhece suas dificuldades e fala o idioma universal: o idioma mágico das histórias.
Ao ser criado o “Professora de Papel” não houve a mínima intenção em transformá-lo em material a ser usado por outras alfabetizadoras, porém os resultados foram tão surpreendentemente positivos, que foi impossível mantê-lo nos limites de uma só sala de aula. Houve, pois, a tentativa de torná-lo o mais assimilável possível por quaisquer professoras que dele quisessem fazer uso.
Nestas três décadas, a obra passou por mudanças e hoje se encontra com alguns acréscimos, mas conservando mesmo conteúdo, a mesma leveza e toda a pureza inicial que tanto tem agradado a professoras, alunos e pais.
Não importa se você tenha ou não experiência em alfabetizar;
não importa se tenha assistência de especialista ou não;
terá sucesso em seu trabalho, desde que siga as instruções, página a página.