Características do Método Professora de Papel — Histórias para Alfabetizar
(FAQ — Respostas para perguntas frequentes)
O Método Professora de Papel — Histórias para Alfabetizar foi criado a partir de 1984, pela professora Cleunice. Para conhecer suas principais características, e esclarecer dúvidas, clique nas questões dispostas abaixo:
1- HISTÓRIAS — introduzem desde a primeira vogal, até a última dificuldade usada na alfabetização.
2- As histórias dão vida às letrinhas, oferecendo-lhes uma “personalidade letral” — isto é, elas moram numa casa, têm pai, mãe e um tio solteirão que mora junto. As letras riem, choram, brincam, brigam, ficam de mal, sentem remorsos, fazem as pazes, ficam de castigo, ficam doentes, têm medo do pai, contam mentira, não gostam de usar sapatos — tudo igual gente de verdade.
3- Cada história oferece oportunidade para lições de Higiene, Ciências, Formação Moral, Social e Espiritual.
4- As historinhas apresentam também as letras que não são empregadas usualmente, mas que são usadas em nomes próprios: K — W — Y (Yara, Wilson, William, Walter, Wesley, Keila, Kelly, Karina, Yolanda, Yuri, Yago).
5- As histórias “explicam”, de certa forma, os motivos dos diferentes sons do s, do x, a existência da letra q...
6- As gravuras ilustram a historinha da letra ou da dificuldade e, não o texto de leitura.
7- No contar da historinha, vai surgindo o traçado da letra ou dificuldade em estudo (que-gui-ça-ce-pra-nh-lh-ch-etc...).
8- As histórias enriquecem a imaginação das crianças, aumentam-lhe o vocabulário e lhes fornecem elementos para suas próprias invenções de textos (posteriormente, a partir do 2º e 3º anos), em sentenças completas e emprego correto dos sinais de redação (pontuação, parágrafo, maiúsculas, dois pontos e travessão).
O método é FONÉTICO. Aprendendo a colocar dentes, língua e lábios na posição correta para emitir o som, o aluno aprende a importância exata de cada letra. O surdo-mudo e aluno com problemas de dicção e/ou audição são especialmente atendidos com a fonética, normalmente aprendendo a ler e escrever no espaço único de um ano, junto às crianças normais, sem a necessidade de classes ou professores especializados. Vários casos de alunos surdos-mudos sendo alfabetizados foram registrados, com o uso deste método. As crianças aprendem a escrever sem fazer confusão entre letras semelhantes e sem o vício de “engolir” letras.
1- O MANUAL DO ALUNO recebeu o nome de cartilha por falta de outro, mais apropriado. Mas é bem diferente daquilo que comumente denominamos “cartilha”. As diferenças são muitas:
2- Não apresenta frases feitas antes do aprendizado da letra: seu traçado, seu som, seu uso e onde é proibido ser usado.
3- Apresenta exercícios de entendimento do texto, treinos ortográficos e gramática. Os exercícios mais simples que exigem poucas explicações, os mais agradáveis e interessantes aparecem no Manual do Aluno e também no Manual da Mestra. Os exercícios mais trabalhados, que exigem explicações detalhadas aparecem apenas no Manual da Professora e é ela quem escolhe aqueles trabalhos mais de acordo com sua turminha de alunos. Ressalva: No Manual da Professora, a página do aluno aparece em tamanho menor – miniaturizado.
4- Não possui coisa alguma de supérfluo. Aliás, as grandes editoras recusaram editar este trabalho, porque, segundo seus dirigentes, “o exemplar do aluno é fino demais! A não ser que seja recheado com páginas em branco para desenho, espaços em branco para criatividade, exercícios, letras maiores, linhas vazias, coisas assim...” Como esta proposta foi recusada pela autora, seu trabalho não foi aceito para impressão. Daí, sendo atualmente confeccionado com recursos próprios, em gráfica pequena, diagramado e ilustrado pela autora, com auxílio de sua equipe familiar.
As ILUSTRAÇÕES são coloridas, mas há também ilustrações em branco e preto, para serem pintados pelos próprios alunos. É uma aula de Educação Artística.
2- Elas não ilustram o texto de leituras, mas a historinha introdutora.
3- Foram criadas a partir do formato da própria letra, respeitando seu traçado. Assim, funcionam mais como detonador psíquico, desencadeando reações em série: vendo o desenho o aluno lembra, automaticamente, da historinha, do formato e som da letra, das situações em que deve ser usada e onde seu uso é proibido.
4- As ilustrações são apenas para auxiliar na aprendizagem, não nutrindo pretensões de atrair pelo visual.
No Manual da Professora está contido o método inteiro. Ali estão todas as orientações para a mestra, as 69 histórias, as explicações necessárias no decorrer da narração, os cuidados a serem tomados, os exercícios de entendimento do texto, os treinos de gramática e todas as páginas do Manual do Aluno, em tamanho miniaturizado.
2- Como novidade, aparece um Banco de Palavras após cada lição, que vem em socorro da professora para outros exercícios que queira introduzir a seu critério, além dos sugeridos. Assim, a mestra não terá de recorrer a dicionário ou a outros livros, “à cata” de palavrinhas que contenham aquela dificuldade em estudo. Está tudo aí, à mão.
1- Os sinais de PARÁGRAFO, MAIÚSCULAS, PONTUAÇÃO E LETRAS DE FORMA — dificuldades abstratas — são desprezados no início do processo de alfabetização. Aparecem depois, um a um, em lições diferentes, com sua historinha própria.
2- Justamente por não serem obrigatórios logo no início, os alunos fixam melhor estas noções abstratas e passam a fazer uso delas, com naturalidade. Cada uma destas noções aparece no tempo exato, sem sobrecarregar os alunos com noções desnecessárias.
1- As SEMELHANÇAS físicas das letras (b, d, — p, q — m, n — b, h) não são motivo de confusão, por serem estudadas com certa distância entre si. Quando a “sósia” da letra aparece, o aluno já interiorizou bem a anterior, já mecanizou seu uso e não confunde — ou confunde em menor quantidade.
2- As letras semelhantes quanto à pronúncia (t, d — f, v — x, j — p, b) também são apresentadas com certa distância entre si, para atender ao mesmo objetivo: evitar as frequentes confusões e troca de letras no escrever. Além da distância, a autora optou pelo uso da fonética, que dá o tom exato de cada letra ocasionando menor quantidade de confusões.
1- As DIFICULDADES ORTOGRÁFICAS são tratadas na sequência do aprendizado da letra — e NÃO no final do processo. Aqui, o m antes do p aparece logo no início, depois do aprendizado do m e do p. Também no começo aparece o l mudo e final (mal — palma), logo após o estudo da letra l.
2- Não sendo tratadas no final do processo, estas e outras dificuldades (rr-ss-mb-r mudo, s mudo, z final...) são interiorizadas aos poucos, sem atropelos, com maior tempo à disposição para serem fixadas e usadas.
3- Os encontros vocálicos (ai, eu, ia, oi, ui, aui, ué, meu, lua...) são deixados para depois de um bom domínio das sílabas simples e das 5 vogais. A observação ensinou que o aluno não aprecia os encontros de vogais.
4- As dificuldades maiores (ce — ça — nh — lh — ch, os demais sons do x) são estudadas mais tarde, quando já existe um bom domínio das dificuldades menores. Nestas dificuldades maiores, as letras assumem sons diferentes do seu próprio.
5- Os sons do x são estudados separadamente cada som com sua história e texto — e não tudo em uma só vez no final do ano, numa só página: “Os valores do x” — como se isso fosse muito fácil de ser aprendido, ou como uma obrigação desagradável que o autor exerce contra vontade, tudo de uma só vez para acabar logo.
1- Os TEXTOS DE LEITURA dos alunos atuam como verificação de aprendizagem, fixação no estudo das letras e dificuldades já ultrapassadas, aprofundamento moral e social. Reunidos em livro, atendem ao desejo da criança, que gosta de se sentir importante, possuindo e usando livro de escola igual ao irmão mais velho.
2- Os textos não são apenas de fundo cultural ou formativos de caráter. Muitos possuem fundo humorístico.
3- São textos interessantes e completos, com começo, meio e fim. São pequenas histórias, bem ao gosto do alunado; e não frases soltas, sem sentido, que apenas cumprem sua obrigação estando presentes e mais nada.
4- São mais longos à medida que avança no processo. Se o aluno está dominando bem o conteúdo, não há motivo para frases curtas que nem chegam a ser textos. “Quanto mais se lê, mas se aprende a ler.”
ler.”
1- O FORMATO do Manual da Professora é o Carta (216 x 279 mm), permitindo-lhe carregar na bolsa.
2- O Manual do Aluno também é em formato Carta, podendo ser levado na pasta ou entre os cadernos.
DESENVOLVIMENTO: 1- Escolheu-se 4 consoantes (t — m — l — p) para dar início à alfabetização. Estas 4 letras são estudadas por todos os aspectos possíveis: historinha, formato, som. Inicialmente, junto apenas à vogal a. Aprendem-se as sílabas possíveis, as palavras e orações possíveis — orações sem parágrafo, sem maiúsculas, sem pontuação, sem letras de forma. Só o necessário.
2- Com estas consoantes junto ao a, estudam-se as todas as formações, inclusive o mp e o l mudo e final.
3- Antes de se passar ao uso de outra vogal, estudam-se as historinhas das maiúsculas e as 4 consoantes são apresentadas agora, em suas formas maiúsculas, para serem usadas no início das orações.
4- As 4 consoantes são estudadas junto à vogal o. Introduz-se agora, as maiúsculas nos nomes próprios.
5- Esgotadas as possibilidades de sílabas, letras e orações, as consoantes são estudadas junto ao u e m final.
6- As 4 letras serão estudadas junto ao e. Introduz-se só agora, o ponto final.
7- As mesmas consoantes são estudadas junto ao i.
8- Apresentam-se, só agora, os encontros de vogais e o til. Introduz-se o parágrafo.
9- Ensina-se a historinha do fotógrafo — isto é, a história das letras sem forma.
10- Daí em diante são introduzidas as demais consoantes e, agora, com tudo o que elas têm direito: parágrafo, maiúsculas, ponto final, letras de forma, família silábica da consoante.
11- O ponto de interrogação possui uma historinha, assim como o ponto de exclamação, os dois pontos e travessão. Sendo estudados com ajuda de historinha e separadamente, longe um do outro, o aluno fixa muito mais e, principalmente, não confunde sinais.
Em verdade, não há garantias. Nada neste mundo pode ufanar-se de ser infalível. O “Professora de Papel” também não é infalível. Dependendo, porém da boa vontade da professora, da sua paciência, da humildade em ler e seguir as orientações, há poucas probabilidades do método não funcionar porque foi criado por professora atuante e não por autoridade distante, não encomendada por editora com ganas de ganhar dinheiro.
a- Criado inteiramente dentro de sala de aula, face a face com alunos de aprendizagem lenta, já fracassados por vários anos seguidos na tentativa de aprender a ler, em escola pública de periferia.
b- Fácil de ser aplicado por quaisquer pessoas, mesmo as leigas em alfabetização, professoras recém-formadas, por quaisquer pessoas com boa vontade e até por crianças.
c- Usa linguagem infantil, com elementos que excitam a imaginação: um casal de sapos, um casal de ratos, um gato que quer comer os ratos, um ladrão, um palhaço, um jovem barrigudo, um super herói, um bebê abandonado num cestinho, uma fada de mentirinha, um cavalo artista de cinema, um macaco chorão, um rapaz com nariz quebrado, uma vaquinha gulosa, um menino que não suporta barulho, 3 irmãs boazinhas, 2 irmãs briguentas, um tatu apaixonado, etc, etc, etc...
d- IMPORTANTE: Todo o material impresso foi criado em sala de aula e testado por outras professoras, por três anos seguidos, antes de ser editado.
A nova versão foi totalmente reformulada e seu conteúdo agora é todo colorido, enriquecido com mais atividades e exercícios. O Método deve ser aplicado da seguinte maneira:
ALFABETIZAÇÃO NÍVEL 1
- Para crianças entre 5 a 6 anos de idade, correspondendo ao 1.º ano do ensino fundamental e aplicado de maneira introdutória, lúdica e gradual;
- Para crianças a partir de 7 anos, correspondendo ao 2.º ano do ensino fundamental e aplicado integralmente;
- Aplicado em nível avançado e também como reforço no 3.º ano do ensino fundamental para crianças a partir de 8 anos).
MATERIAL UTILIZADO:
KIT DE ALFABETIZAÇÃO NÍVEL 1:
O kit contém:
- MANUAL DA PROFESSORA (Alfabetização Nível 1)
- MANUAL DO ALUNO (Alfabetização Nível 1)
- JOGO DE CARTAZES
(OBS.: Os produtos podem ser adquiridos também separadamente. Exemplo: apenas o MANUAL DA PROFESSORA, ou do ALUNO, etc).
Saiba mais sobre o Método Professora de Papel Nível 1 aqui.
ALFABETIZAÇÃO NÍVEL 2
- Para crianças entre 8 — 10 anos já com noções elementares de leitura e escrita, a partir do 3.º e 4.º anos do ensino fundamental. Deve ser aplicado como alfabetização avançada e reforço.
MATERIAL UTILIZADO:
KIT DE ALFABETIZAÇÃO NÍVEL 2
O Kit contém:
- MANUAL DA PROFESSORA (Nível 2)
- MANUAL DO ALUNO (Nível 2)
OBS.: Os produtos podem ser adquiridos também separadamente. Exemplo: apenas o MANUAL DA PROFESSORA.
Saiba mais sobre o Método Professora de Papel Nível 2 aqui.
KIT ALFABETIZANDO GENTE GRANDE
O Kit contém:
- MANUAL DA PROFESSORA
- MANUAL DO ALUNO
OBS.: Os produtos podem ser adquiridos também separadamente. Exemplo: apenas o MANUAL DA PROFESSORA.
Saiba mais sobre o Método Professora de Papel ALFABETIZANDO GENTE GRANDE aqui.
Há também:
Kit Palestra em DVD (1 MANUAL DA PROFESSORA + 1 DVD com 3 horas de dicas sobre vários assuntos importantes à alfabetização)
LIVRO FESTA NA ESCOLA - É um livro único! Reunindo os mais diversos autores, apresenta nada menos que 873 números que englobam: Quadrinhas, poesias, jograis, diálogos, coros falados, teatrinhos, desafios populares, palavras de ordem, folclore, lendas, mitos, músicas de roda, etc, etc, etc... tudo disposto - no início e no corpo do livro - de maneira a facilitar sua pesquisa e a permitir a comemoração de 41 datas! 138 páginas. Formato 15x22cm R$ 37,00 (Frete não incluso)
Alunos deficientes mentais possuem, como é natural, ritmo próprio, diferente dos demais. As experiências com DM apontam que estas crianças aprendem muito lentamente, mesmo usando o “Professora de Papel”. Mas aprendem! Elas levam semanas para interiorizar aquilo que as demais crianças aprendem num único dia. E, mesmo assim, a professora tem de estar alerta sempre retornando, batendo sempre na mesma tecla muitas vezes. Num dia, a meninada aprende. No outro dia já esqueceu tudo e é preciso refazer todo o trabalho. Até que o ensino permanece e a professora pode seguir adiante, com mais um passinho. Depois, mais um passinho, tudo muito lento. Isso não é deficiência do método, mas das características das crianças DM.
Devido a fatos desagradáveis ocorridos, tomei a decisão de não mais mencionar nomes de escolas ou de professoras que estejam utilizando o método, ou que já o tenham utilizado.
Acontece que aquelas Secretarias de Educação sem comprometimento algum com o bom ensino e comprometidas com o construtivismo usam meios da Idade Média para amedrontar suas professoras, não admitindo que elas utilizem outra metodologia, mesmo que o construtivismo já tenha provado sua ineficiência, mesmo que Emília Ferreiro não saiba como consertar o estrago medonho que fez no nosso ensino.
As "autoridades" educacionais que nunca alfabetizaram, que nunca viram uma criança de perto e que só são "autoridades" porque fracassaram como professoras, descumprem a lei e agem como verdadeiras inquisidoras na caça às bruxas.
A estas "autoridades" se pode aplicar o velho bordão: "Quem sabe faz. Quem não sabe ensina."
Sim, elas descumprem a lei que dá direito à professora de usar a metodologia que desejarem, pois este direito está garantido pela Constituição, pelo Estatuto do Magistério e pelos PCNs.
Assim, estas "autoridades", sem ao menos se apresentar, sem declinar seu posto ou função, sem direito algum de se dirigir a mim com tamanha grosseria, sem direito algum de me fazer perguntas, como se fossem proprietárias das escolas, dos alunos, das professoras e proprietárias de mim também, e deixando transparecer seu histerismo, estiveram me inquirindo sobre escolas e professoras que aderiram ao meu método, exigindo que eu entregue escolas e professoras como se eu tivesse obrigação de lhes bater continência.
Desconhecendo suas verdadeiras intenções eu citei nomes e isso serviu para que escolas e professoras sofressem retaliações. Professoras sofreram tanta pressão, que acabaram nos consultórios médicos, vítimas de doenças nervosas. Houve professora que abandonou a classe e substitutas perderam a classe. E como é impossível, num e-mail, saber quem é "autoridade" e quem é professora interessada em aplicar o método, tomei a liberdade de manter sigilo sobre quem resolveu se livrar das rédeas do construtivismo e de usar a metodologia que mais julgam apropriadas para um ensino de primeira qualidade.
Isso tudo é muito desagradável, mas nunca mais quero me ver envolvida em dramas particulares entre pobres professoras e suas enormes carcereiras.
Aos 5 anos, a troca de letras no falar não representa ainda sinal vermelho, nenhum perigo.
Como alfabetizadora, me deparei com alunos com dificuldade semelhante. Mas eu considerava o problema assim: -"Esta criança ainda não aprendeu a falar direito." E, a partir daí, eu ensinava a falar certo. A criança ainda não sabe falar e este é um direito dela: aprender com o passar do tempo. Sem sofrimento.
Sim, por qualquer pessoa que tenha boa vontade e paciência, desde que esta pessoa leia inteiramente o Manual da Professora sem pular página e siga as instruções uma a uma.
Atualmente, o 1° ano atual não corresponde mais a 1ª série antiga que recebia crianças de 7 a 8 anos de idade. Diferentemente da 1ª série antiga que destinava o seu maior tempo escolar envolvendo o estudo da escrita, leitura, matemática, das ciências e humanidades, deixando um ínfimo espaço para atividades lúdicas, em geral limitado ao parque, o 1° ano atual dedica-se a valorizar os jogos e as brincadeiras como parte integrante e fundamental do aprendizado das diferentes áreas do conhecimento e porque lida com crianças que muito pouco tempo atrás encontravam-se na Educação Infantil. Portanto, neste novo modelo, aos 7 anos, significa que seu filho estará começando a ser efetivamente alfabetizado.
Não. O “Professora de Papel” não pode ser misturado porque tem nenhum ponto em comum com o que vem sendo praticado nas escolas atualmente. O que se usa hoje nas escolas é o construtivismo e o “Professora de Papel” é o oposto disso tudo e sem a mínima possibilidade de seguirem no mesmo passo. Um ou outro.
Ao seu menino falta treino escrito. As dificuldades que você me colocou — todas elas — dependem quase que exclusivamente de treino ortográfico. Sim, escrever a palavra uma porção de vezes, lendo-a em voz baixa, para que haja perfeita assimilação entre o que está sendo escrito, com o que está sendo enxergado, com o que está sendo falado, com o que está sendo ouvido. É uma associação completa que leva à aprendizagem de maneira muito rápida e eficiente.
Se você quiser ajudar em casa, dê treinos ortográficos — mas não conte isso às professoras “modernas” que não conseguem ensinar, mas que vão chamá-la de retrógrada, coroa velhota.
Eu não conheço nenhuma maneira melhor de ensinar escrever, que não seja escrevendo. Escrevendo muito.
O pseudo ensino atual retirou os treinos ortográficos, com a desculpa que são monótonos e desagradáveis.
São monótonos sim, mas dão resultados. São desagradáveis também, mas muito mais desagradável é chegar à idade adulta sem saber escrever. E, aliás, todo o aprendizado na vida é desagradável. Por que poupar a criança de escrever? Por que poupar caderno e lápis?
A nossa língua é um amontoado de dificuldades sem nexo, onde o mesmo som pode ser escrito de três jeitos diferentes. Ora, como assimilar o correto sem uma longa sessão de treino ortográfico para mecanização?
Veja bem: Não adianta falar: "Coloca-se m antes de p e b." Você fala, o menino ouve mas não grava e continua escrevendo errado.
O certo é fazer o menino escrever dez, vinte vezes cada palavra com m antes de p e b, (pomba, bambu, tombo, bombom, gambá, campo, tempo, limpo, tampa, vampiro...) lendo em voz audível, concomitantemente ao traçado da escrita. Daí, quando ele for escrever uma daquelas palavras e colocar o n, ele próprio vai perceber que está incorreto e, por si, vai corrigir o erro.
O mesmo eu posso dizer das outras dificuldades que você colocou: ss ou s; rr — r; g — d; b — d; lh, ch, nh.
Tudo depende de treino.
Aprende-se a fazer, fazendo.
Aprende-se a nadar, nadando.
Aprende-se a andar de bicicleta, caindo e recomeçando.
Aprende-se a escrever, escrevendo.
Não, nós não podemos mandar material para análise por vários motivos e o maior deles é que não somos uma editora, não temos auxílio de ninguém. Trabalhamos sem folga financeira. Dependemos do dinheiro que entra para confeccionar mais material que é feito com recursos próprios, diagramado e ilustrado pela autora, com o auxílio apenas de sua equipe familiar. Se houver distribuição gratuita de exemplares, este método não terá suporte para continuar existindo.
Sim. Estou à disposição para tirar dúvidas e aclaras pontos obscuros. Estou disponível por e-mail, por telefone e pessoalmente em palestras, para orientar. Sempre. Sou a única autora de livros didáticos que se mistura ao seu público e conversa diretamente com os usuários. Qual outro faz isso?